1 de maio de 2009

Quando sua mente acordar

Apenas uma vez(once)-2007 Diretor: John Carney Fotografia: Tim Fleming
Quando fui convidado a escrever nesse blog me disseram: eu não quero que você faça uma simples critica ou análise técnica sobre um filme, o que eu quero é que você mostre pras pessoas o quanto é importante que elas percam duas horas de suas vidas pra ver um simples filme. Quando me disseram isso me senti na obrigação de dividir com você esse filme que se mostra especial com a sua fotografia simplista e harmonioza, e ao mesmo tempo audacioso ao ser sentimental e consequentemente brega com sua história boba e cotidiana. O que parece de começo ser uma tentativa frustada de musical da broadway de baixo orçamento vai ao longo de seus desacreditados minutos mostrando com um cantor de rua carente e uma florista desacreditada da vida, um musical de baixo orçamento mas com belas canções e e histórias cruzadas em meio a um cotidiano perturbador. O que mas me impresiona nesse filme é a capacidade de jonh Carney de dirigir tão brilhantemente um astro de rock e sua amiga cantora com pouca ou nehuma experiência como atores que passam de uma atuação digna de uma framboesa de ouro a lágrimas contagiantes e expressões convincentes de causar inveja a muitos veteranos modelos da academia. The guy, como é citado o protagonista nos créditos, passa de suas músicas perdidas em devaneios e escritas em meio as mais profundas dores de cotovelo à felicidade mais simples e despretensiosa ao connhecer The girl mais curiosa e pão dura de sua vida. Deixando as baboseiras técnicas e a linguagem jornalśtica de lado o que me fez vê-lo e revê-lo por tres vezes foi o fato de nessa era de técnologias modernosas e equipamentos hi-tech eu ter me encantado com toda aquela simplicidade, por ser feito por um diretor de video clipes, por ele ter dado total liberdade de composição aos atores e por eu me identificar com aquele irlandes bobão.É divertido o jeito como é conduzido o filme, passando por bêbados, ruelas, noites em claro e aspiradores quebrados. Sou meio suspeito pra falar desse filme porque jonh Carney fez tudo o que eu sempre quis fazer em matéria de cinema, um filme de roteiro simples mas com uma história contagiante que é ao mesmo tempo feliz e melancólico e de fotografia que diria ser no mínimo peculiar. cinema sem regras com pouco orçamento mas com o mais importante: feito com vontade. vontade de se divertir, vontade de mostrar suas idéias bobas pro mundo. É o tipo que nunca ganhará um Oscar, já que não conto nesse caso o Oscar de trilha sonora que pra mim seria facilmente substituído por um grammy. Em outras palavras, vejam! vejam e tenham coragem, tenham coragem e façam. Mas o mais, façam o que desejam e verão que nada mais importará. So plant the thought and watch it grow Wind it up and let it go (Lies - Glen Hansard)

5 comentários:

Igor Rocha disse...

O filme é simplesmente contagiante, vale a pena conferir...

Anônimo disse...

bem, não vi o filme ainda... =(
mas a trilha sonora é mais perfeita q eu já ouvi.
feita para ser sentida.
e a cada vez q a escuto, ouço mais e mais detalhes, como se sempre houvesse algo de novo.
imagino q o filme tb seja assim...
ah, com certeza, é. rs.

Vitor disse...

quero saber quando vai ter post novo nesse blog de preguiçoso,,

Anônimo disse...

ai ai...
preguiçoso até pra postar??
hahauhuauahhuaauha

Victor disse...

Esse filme é muito, muito bom! Uma aula de Cinema!